Ensaio sobre o verdadeiro amor
00:32 postado por Thiago Terenzi
Pois em ti – ah, em ti não há ódio. É que em ti só há coisas bonitas, lembranças e saudades. Em ti há o verdadeiro da coisa – pois só o verdadeiro da coisa é incapaz de travestir-se em ódio. E em ti não há ódio, apesar de.
Tu, forte que és, não fez da dor um odiar-ao-outro, que é maneira fácil de fugir do choro. Tu não! – ah, tu, que aceitas a dor com carinho materno e diz-se a si mesmo palavras sem rancor; escuta: acalma-te e dá-me o corpo desprotegido à procura de afago. Dá-me que te protejo como mãe. Deitas sobre este colo e dorme, que a noite passa. A vida passa. O ódio passa. Apenas o verdadeiro permanece.
Deita e dorme que a felicidade logo vem.
20 de maio de 2010 às 10:56
Voltou em grande estilo. Lindo texto.
20 de maio de 2010 às 19:03
Nossa, que lindo! Está no curso certo. Muito bom!
21 de maio de 2010 às 21:31
Delicado e verdadeiro, muito lindo!
=)
2 de junho de 2010 às 00:46
Olá, Thiago, adorei o teu blog, inclusive a descrição que fizeste a teu respeito (no sobre mim).
Teu post está de emocionar. Por favor, continue escrevendo. Parabéns!
Abs!!