22:58 postado por Thiago Terenzi
- Amo-te. – confessou como quem diz obrigado.
E ela acreditou. Abriu-lhe a alma e disse-lhe em silêncio, tira-me do lugar-comum. E beijou-lhe rijo e quente e agarrou-lhe os braços pelo medo de o instante dissolver. E sussurrou-lhe palavras indecifráveis e fixou-lhe os olhos e sorriu de um sorriso sincero.
E sincera e despida e iluminada, ela fez-se livre e dormiu em seus braços. Ele, homem; ela, mulher. E disse-lhe com o olhar, tira-me do lugar-comum. E deixou-se ser e foi-se mulher muito mais que fêmea – pois fora feliz simples por ser. E disse a si mesma, tira-me do lugar-comum. E acreditou-se por um único instante e gritou-lhe em sussurros, eu cuspo alma. E cuspiu-lhe um beijo de olhos que se tocam.
Ele olhou-a e amou-a como quem o faz obrigado.
8 de janeiro de 2009 às 01:28
Nossa, que lindo! Que intenso.
Adorei.
8 de janeiro de 2009 às 23:38
amar deixa a gente assim!
17 de janeiro de 2009 às 16:46
Oi, Thiago.
Vim aqui pra uma missão muito importante. Peço que leia os meus dois últimos posts e, se possível, divulgue.
Obrigada.